Tire suas dúvidas sobra a Febre Amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos, sendo mais comum nas áreas de mata. A ocorrência de animais doentes e mortos indica que a doença pode estar presente e que há risco de pessoas também adquirem a febre amarela. Por isso, é importante prestar atenção nos macacos. Destacamos que os macacos são hospedeiros e não transmissores, devido há isso não há necessidade de matar estes animais.

 

Os sintomas iniciais da doença incluem febre, súbito calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náusea, vômito, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, coloração amarelada da pele e do branco dos olhos, hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

 

Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer. A única forma de evitar a febre amarela é através da vacinação. Em decorrência da expansão da área de circulação do vírus da febre amarela, o Ministério da Saúde identificou a necessidade de ampliar a oferta da vacina para crianças aos nove meses de idade, nascidas a partir do ano de 2017, residentes dos municípios de áreas sem recomendação para vacinação de alguns estados, incluindo os de Santa Catarina.

 

Canelinha e boa parte da região litorânea do Estado de Santa Catarina não é considerada área com foco da doença, portanto, não há necessidade da população de outras idades serem vacinadas, a não ser as pessoas que vão viajar para áreas endêmicas, como caminhoneiros.

 

Para tomar a vacina, a população deve se dirigir á Unidade de Saúde Dr. José Domingos Dalsasso, no Centro, na sala de vacina, para serem avaliadas e agendar a administração da vacina, a qual é realizada todas as quartas-feiras, devido a quantidade de doses por frasco e validade curta após aberta.

 

Solicitamos também que a população, principalmente moradores das áreas com mata como Moura, Galera, Rio da Dona e Papagaios, que comuniquem imediatamente a Vigilância Epidemiológica, caso observem macacos doentes, mortos e carcaças/ossadas dos mesmos, através dos telefones (48) 3264-0161 e (48) 3264-1278 ou pessoalmente no setor na unidade de saúde do Centro.