Goleiro Eduardo Martini, do Avaí, atribui boa fase à maturidade

Maykon Oliveira | maykon.oliveira@rbsonline.com.br

O goleiro Eduardo Martini foi o maior destaque do Avaí no empate sem gols com o Corinthians, neste domingo, no Pacaembu. O desempenho do arqueiro azurra, principalmente no segundo tempo da partida, foi essencial para que a equipe catarinense conquistasse um ponto fora de casa.

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Em entrevista coletiva após a partida, o camisa 1 falou sobre a dificuldade no duelo contra o Timão e dividiu com os colegas de elenco o resultado alcançado em São Paulo:

— Hoje (domingo) o jogo foi realmente muito difícil, do início até o final. Eu tive a oportunidade de aparecer um pouquinho mais, mas, na verdade, o empate e a soma do ponto é mérito de todos. Todos tiveram que correr muito, se aplicar tanto taticamente quanto fisicamente, se doaram ao máximo fazendo a marcação — declarou.

Entre as várias defesas que Martini fez, quatro evitaram o gol que poderia dar a vitória aos paulistas. No início do jogo, Souza bateu cruzado, e o goleiro avaiano espalmou. No rebote, Bill chutou da pequena área, e ele pegou novamente.

Nos últimos quinze minutos da partida, o arqueiro azurra voltou a ter trabalho. Foram três defesas difíceis: uma bola rasteira de Elias, um chute cruzado de Marcelinho e um cabeceio de Souza.

Aos 30 anos de idade, Eduardo Martini atribuiu a boa fase à maturidade:

— O goleiro demora um pouco mais a chegar a essa maturidade. A verdade é que um goleiro precisa muito do psicológico, precisa ter estabilidade. E, como com goleiro não existe tanto preconceito com idade, espero que eu consiga manter um nível bom, cuidando do corpo e da potência muscular para que eu possa trabalhar mais uns bons anos — finalizou. 

Diário Catarinense