Argentina dispensa grávidas por 15 dias devido a Gripe A
Assumindo as funções, o novo o ministro da Saúde da Argentina, Juan Luis Manzur anunciou licença do trabalho por 15 dias para grávidas e pessoas com baixa imunidade, consideradas altamente suscetíveis ao risco de contágio da Gripe A. Segundo o jornal argentino Clarín, estima-se que no país haja cerca de 500 mil gestantes (embora se desconheça o número de trabalhadoras). Entre os imunodeprimidos estão, entre outros, pacientes com câncer e doenças crônicas, HIV, transplantados e doentes cardiovasculares. Por isso, se espera que hoje o ministro do Trabalho, Carlos Tomada, especifique os grupos de risco.
A infectologista da Santa Casa, Cynara Carvalho Nunes, o sistema imunológico de uma gestante não é o mesmo de uma pessoa comum. Por isso, é melhor evitar o contato com pessoas com sintomas de gripe, seja do tipo comum ou a nova gripe. Se a gestante tiver contaminação com a gripe A, ela pode ter complicações e se tornar um caso grave. Na terça-feira, uma jovem se tornou a primeira vítima fatal na Espanha. Ela estava internada no Hospital Gregorio Marañón de Madri, passou na segunda por uma cesariana, na qual nasceu um bebê de 28 semanas de gestação, que se encontra em bom estado de saúde.
O ministro Juan Luiz Manzur sugeriu ainda que as aulas sejam suspensas da próxima segunda, dia 6, até o dia 31 de julho. Ontem Jujuy e Chubut se juntaram às 18 províncias dispostas a modificar o calendário escolar.
O Ministério do Trabalho da província de Buenos Aires, no entanto, decidiu ampliar as medidas:
— Se justificará a ausência da mãe ou do pai que tenham que faltar ao trabalho como consequencia da suspensão das aulas — afirmou o ministro Oscar Cuartango.
A Gripe A já causou mais de 40 mortes na Argentina. Segundo dados extraoficiais, as vítimas podem chegar ao dobro e os contágios superariam 50 mil.
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