Canelinha terá Fórum Municipal
O município de Canelinha terá, dentro de breve, um Fórum Municipal e Casa da Cidadania. Na noite de quinta-feira (21), na sessão da Câmara de Vereadores, os edis aprovaram o convênio entre o poder público municipal e o Tribunal de Justiça. Essa parceria se dará da seguinte forma: a Prefeitura Municipal entra com o terreno e o Tribunal de Justiça entra com a construção da obra.
Segundo o secretário conciliador, Edemir Alexandre Camargo Neto, que trabalha na atual Casa da Cidadania de Canelinha, o nome oficial do projeto será Fórum Municipal e Casa da Cidadania. "O terreno já foi visto pelos representantes do Tribunal de Justiça, ao qual aprovaram o local", diz Alexandre. Este terreno está localizado ao lado da empresa Büttner.
A intenção do tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina é agilizar os trabalhos do Judiciário. Consequentemente, atendendo a comunidade canelinhense em seu próprio município, garantirá uma maior rapidez para todos os lados envolvidos.
A construção está marcada para o início do próximo ano, onde o Fórum terá um espaço físico de 400 metros quadrados. "Será um local com bom espaço", garantiu Carlos Alberto Voltolini, chefe de gabinete da Prefeitura Municipal, que esteve envolvido na pareceria com o poder judiciário. Mesmo antes da construção do Fórum Municipal, a atual Casa da Cidadania já atende alguns processos judiciais como mediações familiares. Já no Fórum Municipal, alem desse tipo de atendimento haverá, também, audiências semanais. A expedição de documentos pessoais, o Conselho Tutelar, Junta de Serviço Militar e Juizado Especial Civil também serão atendidos no novo local.
Para que os vereadores pudessem aprovar esse projeto na noite de quinta-feira (21), em duas votações, foi preciso duas sessões, uma ordinária e outra extraordinária. O que pesou na decisão dos edis foi a visita da juíza da comarca de Tijucas, Dr. Vera Regina Bedin. Ela esteve in loco na Câmara de Vereadores e explicou todos os tramites legais. Inclusive, a magistrada deixou claro que se os vereadores recusassem tal convênio, o poder judiciário iria escolher outro município que ainda não possui Fórum, para a construção de um.
JULIANO CÉSAR
Assessor de Imprensa