Quadrilha movimenta meia tonelada de maconha por mês, diz polícia
Jeferson Andrade Freitas, 22 anos, e Romildo Lopes de Andrade, 31, que foram presos nesta madrugada com cem quilos de maconha e 3,5 quilos de cocaína na BR-101, em São José, na Grande Florianópolis, fazem parte de uma quadrilha de tráfico internacional de drogas que movimenta cerca de meia tonelada de maconha e 10 quilos de cocaína por mês. A informação é da Divisão de Repressão a Entorpecentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).
O delegado Alexandre Kale explicou que a cocaína foi produzida no Chile. A embalagem tem uma bandeira do país e a figura de uma águia. Ela foi remetida para o Paraguai, onde foi escondida em um Gol de Campo Grande (MS) com a maconha.
A droga entrou no Brasil por Ponta Porã (MS) e seguiu para a Grande Florianópolis. O carregamento iria abastecer pontos de venda da região.
Na madrugada de domingo, os agentes da Deic receberam a informação de que a droga chegaria e montaram a operação. A dupla foi presa em flagrante nas proximidades de um hotel na BR-101, em São José. Eles vão responder inquérito por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
O delegado declarou que, com a prisão de Jeferson e Romildo, parte da logística da quadrilha foi desmontada, mas falta capturar o restante do grupo. O principal alvo é a pessoa que receberia a droga.
Kale afirmou que os criminosos são investigados há quatro meses e o destinatário, que foi identificado, esteve para ser preso duas vezes, no entanto, conseguiu escapar em ambas.
O delegado Cláudio Monteiro explicou que as quadrilhas de tráfico internacional costumam combinar um ponto de encontro para dividir a droga. No caso deste domingo, os dois presos chegariam a um hotel, onde encontrariam um emissário do destinatário do carregamento.
Ele levaria o carro para uma oficina em que o veículo seria desmontado para retirada da maconha e da cocaína escondidas em fundos falsos. Os outros traficantes iriam até o local pegar sua parte e levar até os pontos de venda de drogas da quadrilha espalhados pela Grande Florianópolis.
DIÁRIO CATARINENSE