Secretaria de Saúde de Canelinha alerta para proliferação de caramujos africanos
A Secretaria de Saúde de Canelinha, através do setor de Vigilância Epidemiológica, informa a população que em Canelinha há proliferação dos moluscos Achatina Fulica, conhecidos como Caramujos Africanos. Esses moluscos são nativos da África, e foram introduzidos ilegalmente no Brasil na década de 80, para fins de comércio.
Hoje a infestação por Achatina Fulica ocorre em quase todos os estados brasileiros e o único método que vem mostrando resultados satisfatórios a longo prazo é a coleta e destruição dos animais.
Em residências (jardins, hortas, pomares) ou bairros, os caramujos africanos devem ser coletados manualmente, utilizando-se uma luva de borracha, sacolas plásticas ou mesmo uma pá seguindo as recomendações:
– Proteja a pele e as mucosas: não coma, fume ou beba durante o manuseio do caracol. Em caso de contato acidental, lave as mãos com água e sabão rapidamente;
– É preciso ter cuidado pois o contato do caramujo com frutas e hortaliças pode trazer contaminação. Se forem mal higienizadas para consumo, pode haver risco de problemas intestinais e até meningite encefálica;
– Não há maneira de acabar com os caramujos africanos pois não existe predador ou produto químico que os exterminem. O que se pode fazer para diminuir o problema é evitar acúmulo de materiais em pátios e residências como pneus, latas, entulhos, tijolos, madeiras e lixo em geral.
– Os caramujos africanos coletados devem ser:
✓ Incinerados, desde que haja condições adequadas para tal finalidade (incinerador, forno, latão, etc.);
✓ Não usar veneno: de forma alguma devem ser utilizadas iscas específicas para caracóis ou outros venenos, pelo elevado risco de intoxicação de animais domésticos, crianças e idosos. Esses acidentes são fatais e esperados quando essas iscas são usadas, mesmo com todo controle. Além disso, outras espécies, como as aves, podem ser atingidas;
✓ Não utilizar sal de cozinha, pois o seu uso é ineficiente;
✓ Após a coleta e incineração, retire as luvas e lave muito bem as mãos. A operação deve ser repetida sempre que novos caramujos africanos forem localizados;
✓ Se os moluscos não forem eliminados de maneira adequada, alguns ovos podem permanecer intactos nos cascos e proliferarem depois de quatro ou cinco meses.