Hospital de Canelinha é o único do Vale a participar do Mutirão de Cirurgias Femininas
Até o momento, 41 unidades hospitalares em todo o Estado assinaram o termo de adesão ao programa para realizar 96 diferentes cirurgias. A Fundação Hospitalar Municipal de Canelinha é o único hospital do Vale do Rio Tijucas a participar do mutirão.
De abril a julho desse ano, já foi contabilizado um aumento de 80% no número de cirurgias femininas em relação ao mesmo período do ano passado, quando as cirurgias femininas faziam parte do pacote de cirurgias eletivas gerais, além de 100% de incremento nos recursos alocados.
Antes do lançamento desse mutirão, Santa Catarina realizava 3 mil cirurgias femininas por ano. Em quatro de meses do programa, já foram realizadas 1.744 cirurgias femininas, com investimento da ordem de R$ 1,6 milhão. No mesmo período de 2013, foram feitos 998 procedimentos, com aporte de R$ 819 mil.
Em relação aos tipos de cirurgias ginecológicas e de mastologia realizadas, também houve um acréscimo. Até o ano passado eram realizadas 27 intervenções diferentes. Com o mutirão, outros 69 tipos de cirurgias foram incluídos.
"Com um total de 96 procedimentos cirúrgicos, estamos conseguindo ampliar o atendimento ao público feminino e, com isso, contemplar as necessidades das mulheres nas áreas de ginecologia e mastologia", destaca a secretária de Estado da Saúde,Tânia Eberhardt.
Segundo o gerente de Controle e Avaliação de Sistemas de Saúde da SES, Jocélio Voltolini, o volume maior foi de cirurgias de útero, trompas e ovários, com 1.356 intervenções entre os meses de abril e julho deste ano. No mesmo período, em 2013, foram contabilizadas 776 cirurgias, pouco mais da metade.
A meta da Secretaria de Estado da Saúde é realizar 4,5 mil procedimentos anuais, sendo que, de janeiro a julho deste ano, já foram feitas pouco mais de 2,5 mil cirurgias femininas. Os investimentos somam R$ 4,5 milhões, com parceria do Ministério da Saúde (MS). Até o ano passado, os hospitais recebiam incentivo de R$ 400,00 por cirurgia. Agora, o investimento adicional é de R$ 500,00 por procedimento.
A secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt, alerta para a importância de os hospitais aderirem ao mutirão. "Mesmo os hospitais que já faziam cirurgias ginecológicas desde que aderiram ao Projeto de Mutirão de Cirurgias Eletivas, lançado também pelo governo estadual em 2011, devem assinar o termo de adesão às cirurgias femininas". A secretária explica ainda que, "além dessas unidades, outras podem e devem participar do mutirão de cirurgias ginecológicas". Trinta e oito já assinaram o termo e estão recebendo o valor maior por procedimento.