Rivais veem Brawn GP em campeonato à parte; equipe minimiza vantagem
A Brawn GP não tem nem um mês de vida, mas já foi suficiente para causar furor na Fórmula 1. Nesse final de semana, a equipe criada em 5 de março fez a dobradinha no treino oficial e repetiu o feito na corrida da Austrália, tornando-se assim o primeiro estreante a ter os dois primeiros lugares em seu GP inicial desde 1954, quando a Mercedes brilhou no GP da França.
O time montado por Ross Brawn teve início das cinzas da Honda, equipe que teve o inglês como diretor-técnico no ano passado, e só teve a presença garantida no início deste mês. Brawn decidiu assumir o controle do time, após buscar compradores sem sucesso e ter acertado uma parceria com a Mercedes-Benz para fornecimento dos motores. O dirigente manteve a dupla Jenson Button e Rubens Barrichello, preterindo assim Bruno Senna e o sucesso veio rápido.
Logo no primeiro teste coletivo, em Barcelona, a equipe brilhou e fez a dobradinha com Button na frente nas sessões realizadas entre 9 e 12 de março. A performance se repetiu nos testes feitos em Jerez de la Frontera, entre 15 e 19 de março, quando Barrichello só foi superado por Kazuki Nakajima, da Williams. Na Austrália, a caloura da Fórmula 1 comprovou o bom ajuste do carro e celebrou a dobradinha.
Após a prova, os adversários já admitiram que a Brawn GP é o time a ser batido nesta temporada, apesar de toda a polêmica envolvendo o uso do difusor traseiro no carro da equipe. Por outro lado, a escuderia estreante opta por um discurso cauteloso, enaltecendo os rivais e minimizando a vantagem. Veja abaixo o que pensam alguns dos principais nomes da Fórmula 1 sobre a Brawn GP após a primeira prova da temporada.
Do UOL Esporte
Em São Paulo