Governo estadual promete abrir 2 mil vagas no sistema prisional até o fim do ano
Luciana Ribeiro | luciana.ribeiro@diario.com.br
Cinco dias depois da maior fuga de presos da história catarinense ser registrada, a secretaria de Justiça e Cidadania entrega a ampliação do regime semiaberto da Penitenciária de Curitibanos, na Serra. Com a reforma, a unidade passa a abrigar mais 120 presos. O governo promete mais 2 mil vagas no sistema prisional até o final deste ano.
Na próxima segunda-feira, será inaugurada a Unidade Prisional de Videira, no Meio-Oeste, com capacidade para 72 presos. A nova cadeia custou R$ 2 milhões e deverá ajudar a diminuir a superlotação dos presídios e delegacias do Estado.
Santa Catarina tem hoje 11,3 mil pessoas encarceradas. O sistema, no entanto, tem capacidade para abrigar cerca de sete mil presos. O problema de superlotação é mais grave na Grande Florianópolis, onde presos provisórios aguardam, em delegacias, a liberação de vagas em cadeias. Para esta região porém, apenas a Central de Triagem de São José está prevista nos projetos de ampliação do sistema carcerário.
O diretor do Departamento de Administração Prisional, Hudson Queiroz, explica que uma das soluções imediatas será transferir presos do regime semiaberto da Capital para a unidade de Curitibanos. Assim, 120 presos poderão deixar as celas lotadas da Grande Florianópolis.
Com exceção da Central de Triagem, que deve ser construída em São José, as outras dez obras em unidade prisionais já foram licitadas. O governo promete inaugurar no mês de abril as cadeias de Campos Novos, no Meio-Oeste, de Brusque, no Vale do Itajaí, e de Canoinhas, no Planalto Norte. Cada uma terá capacidade para 72 presos.
Diário Catarinense