O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, anuncia nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, o novo valor do salário mínimo, que entra em vigor doming
A Prefeitura de Timbé do Sul, no extremo-sul de Santa Catarina, tem até sábado para apresentar um relatório dos danos causados pela chuva e vento à Defesa Civil Estadual.
Após a vistoria da Defesa Civil, o documento deve prorrogar a situação de emergência já decretada pelo município por conta da chuva da primeira semana de janeiro. O prazo inicial de 90 dias será ampliado por mais 90.
O mau tempo provocou a queda de barreiras, alagamentos e o transbordamento do Rio Serra Velha, que corta a cidade, deixando comunidades inteiras isoladas.
O prefeito Nailor Biava (DEM) disse na quinta-feira que a prefeitura não tem verbas para recuperar os estragos e vai precisar do auxílio do governo de Santa Catarina para a reconstrução do que foi destruído.
Segundo os primeiros levantamentos da prefeitura, cerca de 1,5 mil pessoas estão isoladas em áreas do interior do município devido aos deslizamentos e inundações. As localidades de Vila Nova, Vila Bordignon, Rio Fortuna, Figueira Aléssio e Vila Marchesan foram as mais atingidas.
Estragos
Com a chuva, o nível do rio Serra Velha começou a subir rapidamente. A força da água destruiu a mata ciliar e danificou estradas que margeiam o rio. A água também invadiu residências em pontos mais baixos do município.
Conforme a Polícia Militar (PM), três famílias tiveram que deixar suas casas.
Na localidade de Pé da Serra, uma madeireira teve dois galpões arrastados pela chuva. Pelo menos oito máquinas e toda a madeira armazenada foram carregadas pela água, que chegou a dois metros de altura.
A enxurrada provocou ainda a queda de pelo menos sete barreiras na SCT-285 na Serra da Rocinha, entre Timbé do Sul (SC) e São José dos Ausentes (RS). Um grupo de turistas e caminhoneiros que trafegavam pela rodovia ficou isolado. Eles teriam sido abrigados em casas de moradores da região.
Ainda não se sabe se há pessoas que tenham ficado presas no trecho em que caíram as barreiras e estão sem abrigo nem alimentação.
Uma base de socorro com o Corpo de Bombeiros de Araranguá, Defesa Civil e Polícia Militar está à disposição da população 24 horas.
Na SCT- 285 (Serra da Rocinha), três das sete barreiras que caíram na tarde de ontem foram retiradas, mas o tráfego é possível em apenas quatro dos 14 quilômetros.
DIARIO.COM.BR