Remédio único contra Aids começa a ser distribuído em 2009
O remédio único contra a Aids que está sendo fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) não deve chegar aos pacientes brasileiros antes do próximo ano. A informação é da coordenadora de Assuntos Institucionais de Farmanguinhos/Fiocruz, Lícia de Oliveira.
— A equipe acreditava em um desenvolvimento mais rápido, mas alguns requisitos não previstos ocorreram e houve necessidade de algumas modificações e novos testes para que o produto ficasse mais próximo dos genéricos.
A vantagem do medicamento — que possui os princípios ativos zidovudina, nevirapina e lamivudina — é diminuir o número de remédios tomados pelos pacientes, contribuindo para a adesão ao tratamento.
Em muitos casos, é necessária a ingestão de até 60 comprimidos por dia, como parte do coquetel antiaids, o que desestimula os doentes a prosseguirem com a terapia.
A Fiocruz investiu até agora R$ 1,5 milhão no desenvolvimento da pílula única. O custo do tratamento por paciente, com o coquetel antiaids, é de US$ 1,7 mil ao ano, totalmente bancado pelo governo brasileiro.
AGÊNCIA BRASIL
Cresce o número de meninas adolescentes com Aids
Levantamento mostra que o número de casos de meninas com idade entre 13 e 19 anos contaminadas pelo HIV cresceu 58,8%
Um levantamento divulgado na última semana pelo Ministério da Saúde mostrou que os casos de meninas com idade entre 13 e 19 anos contaminadas pelo HIV cresceu 58,8% nos últimos dez anos. Nessa faixa etária, são duas mulheres infectadas para cada homem.
Diferente do panorama visto quando o vírus surgiu, hoje, as mulheres também representam a maioria dos infectados até 30 anos. De 1996 pra cá, foram detectados quatro mil novos casos de mulheres com a doença.
Uma das explicações que podem explicar o aumento no número de infectados na juventude é que a geração atual não acompanhou o surgimento do HIV, nem o grande de número de mortes provocados pelo vírus.
Um outro fator que contribui para que o vírus se alastre é a demora da manifestações dos efeitos da doença. Em alguns casos, os sintomas podem aparecer depois de 15 anos da infecção. Nesse período, o portador pode repassar o vírus para uma série de pessoas.
As informações são do site G1
Leia a matéria publicada em Zero Hora sobre os 25 anos da chegada da doença no Estado