Clínicas recorrem à Justiça contra proibição de bronzeamento artificial

A Associação Brasileira de Bronzeamento vai recorrer da a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de proibir o uso, a importação e o aluguel de câmaras de bronzeamento artificial. As informações são do site G1. Segundo a instituição, a medida não tem base científica e que o cumprimento de normas existentes é suficiente para impedir a má utilização dos equipamentos.

— Estamos entrando na Justiça para reverter esse quadro. Não há essa proibição em nenhum país do planeta — afirma o diretor médico da instituição, Miguel Vietri.

Já a Sociedade Brasileira de Dermatologia aprova a decisão, alegando que o risco de melanoma é muito maior do que o benefício do bronzeado causado pelas câmaras.

A medida já está em vigor sem tempo para adaptação. A multa para quem descumprir varia de R$2 mil a R$1,5 milhão. A Anvisa informou que não vai rever a medida, mas as câmaras podem ser usadas para o tratamento de doenças como o vitiligo e psoríase, sempre com recomendação médica.

Diário Catarinense