Segue o monitoramento das três pessoas com suspeita de gripe suína em Santa Catarina

As três pessoas de uma mesma família suspeitas de terem contraído o vírus H1N1 da gripe suína continuam sendo monitoradas pela Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina. Os casos suspeitos foram informados à população na terça-feira.

A família mora em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina. Mãe e filha, de 81 e 53 anos, estiveram em Curitiba entre 8 e 13 de abril e tiveram contato com um homem de cerca de 30 anos que vivia no México. 

O homem apresentou os sintomas da doença, semelhantes a uma gripe comum, e foi considerado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná como caso suspeito da gripe suína. Exames clínicos e epidemiológicos descartaram a doença.

Apesar da avaliação feita no Paraná, a Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina mantém o monitoramento de mãe e filha, além de um homem de 65 anos, genro da idosa, que é mantido em regime de contenção domiciliar — espécie de isolamento em casa — em Itapema.

A mulher de 81 anos permanece internada no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, acompanhada da filha, que não está no isolamento por apresentar melhora no quadro clínico.

De acordo com o diretor da Vigilância Epidemiológica, Luiz Antônio Silva, a internação da idosa foi sugerida por tratar-se de uma paciente em princípio de pneumonia. 

— A forma de manifestação da gripe suína, na maioria dos casos suspeitos, não leva necessariamente a um internamento (…) Ela foi internada por ser uma senhora em idade avançada e porque ela estava desenvolvendo um quadro de pneumonia como consequência da infecção viral — informa o diretor.

Transmissão da doença

As três pessoas suspeitas de terem contraído o vírus da gripe suína não podem mais transmitir a doença, pois o período de transmissão da doença já teria passado. 

— De modo geral, pelas observações dos casos até agora e pela recomendação que a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou para os países membros, nós estamos trabalhando com um prazo máximo de sete dias, ou seja, do primeiro dia onde houve a manifestação de algum dos sintomas até uma semana após que é período que a gente considera o mais crítico onde pode haver a questão de transmissão do vírus para outras pessoas — afirma.

Exames

Amostras de secreção nasal das três pessoas foram coletadas e enviadas um laboratório no Rio de Janeiro, responsável pela análise do material. O resultado dos exames que confirmam ou não a presença do vírus H1N1 deve sair em quatro dias.

DIARIO.COM.BR E CBN/DIÁRIO