Crise no Senado não afeta futuro do Besc

Nem mesmo a crise instalada no Senado Federal deve atrapalhar as negociações em torno da incorporação do Besc pelo Banco do Brasil.

O próximo passo, depois do acordo entre as partes interessadas ocorrido na terça-feira, é o envio do Projeto de Resolução ao Congresso que retira o Besc do Plano Nacional de Desestatização (PND), condição necessária para que o processo corra legalmente.

O senador catarinense Raimundo Colombo afirmou ontem que a tramitação será rápida já que o assunto envolve interesses diretos do governo. A transação também deverá ser facilitada porque o Colombo é membro da Comissão de Assuntos Econômicos, onde o documento passa antes de chegar ao plenário.

Na opinião da senadora Ideli Salvati, os recentes escândalos protagonizados pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros, e pelo senador Joaquim Roriz não têm influência sobre a pauta de votações.

– Tem muita gente dizendo que o Senado está parado e isso não é verdade. Continuamos o trabalho normalmente e vai continuar com o caso.

O Banco do Brasil informou na terça-feira que o aporte de R$ 210 milhões das contas-salários dos servidores serão depositados nos cofres do governo no mês de agosto. O secretário de Articulação, Ivo Carminati, que esteve reunido esta semana no Ministério da Fazenda, para tratar do assunto, disse que o prazo é totalmente factível de ser cumprido.

O senador Neuto de Conto estava em missão oficial na Itália e não foi encontrado para comentar o assunto.

Fonte: Diário Catarinense
Matéria: GRAZIELE DAL-BÓ